sexta-feira, 28 de maio de 2010

A Epopéia do Buffet

Algum problema psicológico eu devo ter. Me flagrei esses dias filosofando, cá com os meus botões, na fila do restaurante. Eis a cena: Um buffet livre. E eu, observando, atrás de cinco ou seis pessoas, com meu prato já em mãos. Ainda era cedo e chegavam mais famintos a todo momento.
Essa história de buffet é interessante; alguém um dia teve a brilhante idéia de posicionar todos os pratos no centro do ambiente, dando a correta impressão de fartura, para servir o maior número de pessoas com o máximo de elegância possível, sem parecer um rififi no refeitório. O problema é que ao redor da mesa o ser humano remete à sua natureza mais primitiva: o animal na disputa por seu alimento. Porque a verdade é que buffet não dá certo. Requer um despreendimento em relação à comida que ninguém tem. Embora, alguns finjam que têm.
Dadas as circunstâncias, é preciso conviver com ele. E é preciso ser estratégico se quiser chegar às batatinhas a tempo e razoavelmente sem danos. Tenho experiência no bagulho. Tome nota. 
O primeiro passo é não respeitar regras de hierarquia para a fila. Geralmente há alguma placa dando a preferência a idosos, crianças, feridos de guerra, etc. Ignore-a. Saia à cotoveladas em busca do lugar para a mesa das saladas. Nunca subestime as vantagens de chegar primeiro.
Estude o terreno. Antes de sair colocando camarões nos bolsos, dê uma olhada em todos os pratos da mesa e decore a sua localização. Provavelmente vão ter uns vinte e sete tipos de maionese; escolha já um deles pra não perder tempo depois.
Se achar que a disputa está acirrada, opte por uma ação diversionista: dirija-se certeiro aos embutidos e na última hora desvie-se rapidamente para o frango, confundindo o inimigo.
Atenção, nunca use a colherzinha que estiver disponível para servir o molho se tiver uma colher de sopa à mão.
Seja impiedoso. Tá certo, não vamos ser anti-éticos, mas se a cascata de lagostas estiver desaparecendo numa velocidade muito maior do que a do querido à sua frente, use o cabo do garfo, discretamente, entre a última e a penúltima costela. Se não der certo, use a ponta do garfo. 
Boatos são muito válidos: "acho mesmo que o perú é de plástico" ou " hoje cedo escutei o chefe dizer que o segredo do tempero do filé é a grama fresca que ele colhe pela manhã".
Use coação. Geralmente há um garçom servindo pratos quentes e aperitivos. Quando lhe apresentar o prato, encare-o e diga, com o olhar: " Eu conheço a sua laia, patife. Se me sonegar as torradinhas, enfiarei a sua cabeça no molho vinagrette até que você morra.".
No caso de você e outra criatura pegarem o mesmo pedaço de matambre ao mesmo tempo, sorria, enquanto aplica-lhe um ponta-pé. O sorriso é algo mágico.
Olha aí, nessa hora você estará saboreando seu rechonchudo prato, enquanto outros, menos empreendedores, ainda nem chegaram perto dos tomates.
Mas não se acomode. Ainda falta a batalha dos doces. ;)












* Pelas pequenas confusões que as dicas do Jessicando possam causar, a autora pede desculpas.
Pelas grandes confusões, ela não se responsabiliza.


*Adaptação da crônica do mestre L. F. Veríssimo, livro "Mesa Voadora". ;)
* * *




Sessão #beijomeliga:
-Beijo pro meu puto, Rafa, que eu amo tanto. E parabéns pelo 1 Mês, que ele e o Marlom completaram! :)
-Beijo pro Marlom-quase-aprovado também. :P
-Beijão pra Dani traveca, te amo muito xuxú.


Oolha só que gente de Satanás que eu ando, dsc dsc.


- Beijo adicional aqui, pra Scarlet Ciumenta!  Te amo pirigueteboladona.
E Beijo pro Matt que me deixa monopolizar o computador dele, coisamaisquerida! (L)  


Sessão #subnick:


" Entre tantos outros
Entre tantos séculos
Que sorte a nossa, hen." 
(Ainda Bem- Vanessa da Mata) -quemusiquinhafilhadamae




- AiCristo. :x 



terça-feira, 25 de maio de 2010

Bulimia Mental Escritorística (-q)

Rá. O legal é que eu só me inspiro pra escrever quando tenho mais mil quatrocentos e noventa e cinco coisas pra fazer. E o pior é que eu não sossego enquanto não satisfaço essa minha bulimia mental escritorística. 
 Essa semana, depois de passar mais uma longa tarde na companhia dos intermináveis artigos da Constituição Brasileira, resolvi tocar a apostila na parede e fazer alguma coisa inútil, porque, né, posso ficar mal acostumada. Clipes do Tv Zé, ótima oportunidade! Rendeu, entre outras coisas (¬¬), um momento de epifania, que é o que me levou a vir tagarelar sobre o assunto neste meu post.
Sempre terão coisas pra falar sobre música, ainda mais se for uma pessoa que não entende absolutamente nada sobre o assunto mas tem uma língua venenosa que deusquemeperdõe.  
O babado é o clip da Sandy. Me digam, meu leitores, se sou só eu que penso dessa maneira, mas essa coisa de Sandy aqui e Jr. não vai rolar. A dupla era cafona, mas tinha personalidade. Agora a Sandy tá casada, com um cabelo escuro e curto virei-adulta-e-sexy, com uma tatoo no pulso e um piercing na orelha! Bóó. Quem é tu e o que tu fez com a Sandy?! Sem falar no Jr., que pra não desapontar os amiguinhos da banda original do colégio, tá aí com a "sua própria" banda com um vocalista muito tenso, que a propósito, ninguém avisou o querido que cantar não é o forte dele.
Juro, se eu ver o clip " Bad Romance" mais uma vez, me atiro pela sacada.
Minha próxima enquete aqui do Jessicando, eu já decidi: votação para ver se o vocalista do Tokio Hotel é homem ou mulher. De nascença, é claro.
Aposto meu xampú que a (W)Uanessa Camargo comprou o diploma de inglês dela; e ei, não adianta tirar o sobrenome das capas dos Cds que todo mundo sabe que a senhorita é filha do seu Zezé. Não deprime, xuxú, a verdade dói, eu sei, também fiquei assim quando descobri que a luta livre da tv não era de verdade.
Alguém, por favor, avisa aquele "Pit Bull" que no Brasil se fala Português, e que aqui não tem nada de " rumba, ella quiere su rumba"! Puta que pariu, é inacreditável. Dava pra dar uma pesquisadinha antes de lançar uma música. Mas pensando bem... pra que se incomodar? Os Brasileiros nem vão notar quando assistirem o clip, do alto de suas casas nas árvores, depois de jantar a cocaína-nossa-de-cada-dia, enquanto apreciam a vista da favela, preocupados com o toque de recolher para não serem seqüestrados, torturados e terem seus órgãos vendidos no mercado negro, ou comidos pelos animais amazônicos em plena capital; Buenos Aires, obviamente.
Ai, ai... eu me indigno nessa vida. :P (Fonética correta: i/n/d/í/g/n/o, né Scarlet? :D) Mas é uma indignação idiota. E eu adoro indignações idiotas; fazem todas as outras parecerem menores. É tanta coisa presa na minha garganta, sabe. Mas estão lá pra me lembrar, pra me fazer aprender a não ser idiota, ingênua. E eu me recuso a ceder a tentação de ficar me lamentando e usando tudo e todos de desculpa pra fugir da vida. Não sou mais criança. É uma pena que doa tanto. Mas não tem o que fazer, já fiz demais, agora chega.
Só quero saber de viver a minha vida, falar mal da Lady Gaga, achar a dona Uanessa cafona, escutar minha playlist de véia, " poder curtir um samba, numa tarde vazia, ter um sirico-tico, ter uma aventura...".*
Viu? Sosseguei. Nem preciso de Rehab mental escritorística.






* (Vanessa da Mata)


***


Sessão #beijomeliga:
- Beijo pra Thasci! Minha leitora assídua :D (coraagem) E outro beijo pra Scarlet, que me guenta, além de todos os dias na aula, nas indiadas pela cidade baixa.  - menina versátil! :P


Sessão #Subnick:
" Quis viver noutro tempo que nem sei se virá
eu me pego a cachaça, desgraça de amor que me põe a chorar
eu me pego a desgraça, cachaça de amor que me põe a chorar."  
(Certo Não- Maria Gadú)



quinta-feira, 20 de maio de 2010

Preâmbulo

Haja paciência pra manter um blog. Mas como a tenho exercido bastante ultimamente, acredito que não vá ser tão difícil.
Sempre achei ler blogs, flogs e afins, muito interessante. Sou futriqueira mesmo: deixou Link a mostra, tô entrando. E eu, metida a escritora que sempre fui, me sinto na obrigação de, mesmo que depois abandone (que aconteceu com meus outros três blogs), pelo menos escreva alguns posts pra descarregar as minhas Jessiquisses.
Pensei em falar um pouco sobre mim, do jeito que eu penso, dessa minha personalidade polêmica, da minha cara expressiva que me põe em frias, do jeito que eu arrumo-bagunço meu cabelo, que eu não gosto de chocolate branco (racista), que odeio quando o atendente do Mc Donald´s enfia a colherinha no meu sorvete, que eu me assusto toda santa vez que passo por aquele manequim-milico da esquina do curso, que não adianta que eu não vou responder pesquisa de opinião no centro de Porto Alegre, que eu tenho cara de Emo mas escuto MPB, que eu vou casar com a Maria Gadú, que eu falo palavrão com muita classe, que fico louca sem meu celular, que eu não acredito que o seu Neil A. tenha pisado na lua, que eu coleciono a coluna do L. F. Veríssimo, que eu acho o Paulo Sant´ana um ga-gá presunçoso (que a Bi não me ouça), que eu tenho certeza de quem eu sou e do que eu quero, que já passei por muita coisa nesta vida, e que eu não tenho noção do que sou capaz pelos meus amigos.
Mas, ficaria monótono falar disso.
Pensei também em discutir opiniões; fazer deste blog um centro de bafafás da internet, oque, de certa forma iria ser bem Jessiquístico. É uma pena, meus queridos leitores, que não é bem aqui que vão rolar as últimas notícias da menina-do-capeta. Mas não se aborreçam, esse tipo de informação é facilmente obtida através do "irmão" mais próximo. Qualquer dúvida, disque 0800-fofocagospel .
Pensei até em simplesmente escrever o que me desse vontade, falar merda sem compromisso. É bom desabafar as esquisitices do dia a dia (que tenso que ficou, caiu o hífen na nova palhaçada ortográfica ¬¬), achar graça nas desgraças da vida: as coisas sempre podem piorar, dias chuvosos não combinam com calças brancas, vai cair redação na minha prova do dia dezoito, o filho do Fábio Jr. resolver ser cantor, " Você não vale nada mas eu gosto de você" ganhar o prêmio 'Hit do Ano' ao invés de "Shimbalaiê" (¬¬, é o meu Brasil brasileiro), e pra fechar com chave de ouro, eu fazer uma amizadezinha-delícia com o pessoal da polícia, porque a minha bola de cristal tá quebrada, tu vê.
Mas daí, haja paciência de vocês, caros leitores, ficar lendo merda à toa no blogsinho da fulana.
Cheguei então, à conclusão de que Blog é coisa de gente desocupada, egocêntrica, narcisista e barraqueira.
Tá pra mim.

Com amor, Jéssica Motta Batista.



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Sessão #beijomeliga:
- Um beijão pro Rafa, Dani, Scarlet e Ana. Amo vocês demais. Amo pra ca-ca-ca-ca-ca-ca-ca-ralho... Deusmedefenda! :P 
Nossa, eu sou uma piadista.

Sessão #Subnick:
" Paz sem voz não é paz, é medo." (Marcelo Yucca)